segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

RS confirma primeiras bandeiras pretas no mapa definitivo da 32ª rodada

 

Após oito meses de Distanciamento Controlado, pela primeira vez, duas regiões ficaram com o nível de restrição máximo previsto no sistema de enfrentamento à pandemia no Rio Grande do Sul. O governo do Estado divulgou nesta segunda-feira (14) que as regiões de Bagé e de Pelotas estão oficialmente em bandeira preta (risco epidemiológico altíssimo) a partir da 0h desta terça (15). 

Isso porque o Gabinete de Crise indeferiu todos os pedidos de reconsideração feitos por associações regionais e municípios principalmente devido à constante redução de leitos de UTI livres. No caso de Pelotas, a solicitação havia sido enviada pela associação regional, enquanto em Bagé foi pelo município. 

Assim, o mapa definitivo da 32ª semana do Distanciamento Controlado permanece com 18 regiões em bandeira vermelha (risco alto) e uma em laranja (médio), que é a região de Cruz Alta, conforme a classificação preliminar. 

A vigência das novas bandeiras segue até as 23h59 da próxima segunda-feira (21). Embora seja o nível mais alto, a bandeira preta não é o mesmo que lockdown, implantado em outros países e em alguns estados brasileiros. 

Representando o risco epidemiológico altíssimo, a cor preta significa que tanto a capacidade hospitalar como o contágio por coronavírus alcançaram níveis críticos nas regiões. Por isso, indica a necessidade de cuidados mais rígidos do que os já adotados na bandeira vermelha.

Cogestão regional 

A partir da 0h desta terça-feira (15), volta a valer o sistema de cogestão regional, no qual as associações regionais podem adotar protocolos próprios. 

A suspensão estava prevista em decreto como alternativa para o aumento de internações por Covid-19 no RS. Incluindo algumas mudanças nos protocolos das bandeiras, as novas regras serão divulgadas em decreto, a ser publicado nas próximas horas. 

Até agora, 18 das 21 regiões Covid já adotaram protocolos próprios. Apenas as regiões de Bagé, Guaíba e Uruguaiana não aderiram à cogestão.

Informações Jornal Tradição 

Nenhum comentário:

Postar um comentário