A greve dos funcionários da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), de Candiota, teve início nesta segunda-feira. A paralisação foi anunciada na semana passada, após rejeição da proposta de reajuste oferecida pela estatal. Para marcar o primeiro dia de greve, cerca de 100 funcionários participaram de mobilização em frente a companhia, durante a manhã.
Durante a tarde, o tesoureiro do Sindicato dos Mineiros, Hermelindo Ferreira, entre outros integrantes da entidade, participaram de reunião no Tribunal Regional do Trabalho, em Porto Alegre, onde uma nova proposta seria apresentada. Até o fechamento desta edição, contudo, ainda não havia definição da aceitação dos novos números e consequente suspensão da greve ou rejeição da proposta e continuidade da paralisação.
O sindicato reivindica o índice de correção de reajustes, do INPC, de 5,8%, de abril de 2018, com a manutenção das demais cláusulas do atual acordo firmado, além da continuidade da cláusula que prevê o pagamento de 12 dias extras de trabalho para funcionários com mais de 10 anos de atuação na estatal, no caso de demissão.
Mesmo com a greve, é mantida a operação de 30% dos setores essenciais, como beneficiamento e a moagem do carvão que vai para a CGTEE, a fim de não ocasionar o desabastecimento da termelétrica.
Informações Jornal Minuano
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