O Centro Estadual de Vigilância em Saúde solicitou o adiamento da campanha em razão do estado de calamidade decorrente das enchentes.
O Rio Grande do Sul não terá uma campanha de vacinação contra a poliomielite iniciando nesta semana como está ocorrendo no restante do país. A ação foi lançada pelo Ministério da Saúde e vale até 14 de junho nos Estados.
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do RS solicita o adiamento da campanha em razão do estado de calamidade decorrente das enchentes.
O ministério aceitou o pedido, mas a área técnica do Programa Nacional de Imunizações ainda não indicou uma nova data para iniciar a campanha para os gaúchos.
A vacinação das crianças na rotina permanece. A imunização contra a pólio ocorre aos 2, 4, 6 meses com a vacina injetável e um reforço aos 15 meses e 4 anos com a vacina oral, a gotinha.
A campanha contra a doença, que provoca a paralisia infantil, busca imunizar, no mínimo, 95% do público-alvo, que abrange cerca de 13 milhões de crianças menores de cinco anos de idade.
O Brasil não registra casos de poliomielite desde 1989 e, cinco anos depois, em 1994, recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem.
No entanto, no ano passado, o país voltou a ser classificado como área de alto risco para a reintrodução do vírus. Em 2022, 77% das crianças com menos de um ano receberam uma dose da vacina. Em 2023, eram 83%.
Em Pinheiro Machado, a campanha contra a COVID-19 e contra a gripe continua com a vacinação disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário