segunda-feira, 25 de julho de 2022

Funcionalismo rejeita proposta do Governo para pagamento do vale-alimentação em atraso

 


“A intenção é pagar as dívidas do Município e não deixar restos a pagar para os próximos gestores. Estamos assumindo as dívidas, encarando de frente e tentando pagá-las. A proposta feita foi a mais viável para o momento”, explicou a gestão. 

Desde 2021, quando assumiu a prefeitura municipal, a atual administração liderada pelo prefeito Ronaldo Madruga e o vice-prefeito Rogério Gomes de Moura já pagou mais de R$ 3,5 milhões de restos a pagar e buscando seguir na mesma linha, foi apresentada ao funcionalismo público municipal através do Simpim proposta para pagamento dos valores do vale-alimentação em atraso, referente ao período de março de 2017 à dezembro de 2020, e que somam aproximadamente R$ 3,4 milhões. 

Ressalta-se que o não pagamento do benefício aos funcionários gerou uma ação judicial coletiva por parte do Simpim, que tramita no Poder Judiciário. Visando quitar os valores e também selar um acordo para a retirada da ação judicial, o Executivo apresentou proposta sugerindo o parcelamento do saldo, sem juros e correção, em 82 parcelas de R$ 40 mil mensais cada uma. 

Sendo que no primeiro mês seria pago o valor de R$ 80 mil reais e o valor rateado entre os funcionários que tem direito a receber do período. Sendo assim, na noite de segunda-feira a Câmara de Vereadores sediou assembleia organizada pelo Simpim, para votação da proposta apresentada.  Estavam aptos à votação 599 funcionários. 

No total foram 81 votos, dos quais 44 optaram por reprovar a proposta. Segundo o presidente do Simpim, o prefeito em conversa informal no final da assembleia, sinalizou que vai estudar uma nova proposta e enviará ao sindicato nos próximos meses, sendo que assim que for recebida, uma nova assembleia será convocada.

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