Região se une para pressionar DNIT para mudanças em trevos de acessos aos municípios

 

Buscando chamar a atenção das autoridades federais e também salvar vidas, na quarta-feira, 03, lideranças políticas de Pinheiro Machado e Candiota se reuniram para debater acerca das mudanças que gritam há anos para ocorrer nos trevos de acessos aos respectivos municípios. 

Há cada novo dia mais acidentes são registrados nos trevos de Pinheiro Machado e de Candiota, os quais na maioria das vezes são fatais. 

Cansados de reivindicar e nada ser feito para mudar a realidade dos acessos, as lideranças políticas buscam realizar na próxima semana um bloqueio na BR-293, de forma pacífica, visando unir forças com a comunidade civil e pressionar o DNIT e o Governo Federal para direcionar recursos para realizar modificações nos trevos. “Reivindicamos muitas vezes e nenhuma atitude foi tomada. 

Cansamos de perder moradores em nossos trevos. Eles precisam fazer algo, e unidos queremos apoio da comunidade civil para pressionar as autoridades para olhar para nossa região”, resumidamente foram as manifestações dos parlamentares. 

Presente no evento, o vice-prefeito de Pinheiro Machado, Rogério Gomes de Moura disse que o município é parceiro e que já passou da hora dos trevos receberem mudanças. “Já estivemos com superintendentes do DNIT no Estado e em Brasília e eles mesmos relatam que os trevos são arcaicos e que não servem mais, mas também não resolvem o problema. Pinheiro Machado está junto nesta luta e esperamos que as lideranças políticas de Hulha Negra também se unam nessa mobilização”, frisou Rogério. 

No início da próxima semana está agendada uma reunião com a superintendência da Polícia Rodoviária Federal visando acertar os detalhes de como ocorrerá a manifestação. “Queremos de forma organizada chamar a tenção das autoridades. Será feita panfletagem e o fluxo de veículos será liberado de tempos em tempos. Queremos que a sociedade entenda que essa é não é uma luta de políticos e sim a luta de toda região, que já cansou de sofrer perdas com o alto número de acidentes”, completaram as lideranças.