segunda-feira, 18 de abril de 2022

Golpe do falso intermediário é um dos mais usados no mercado de compra e venda de carros usados e já fez duas vítimas em Pinheiro Machado

 


A ação consiste no criminoso enganar duas pessoas utilizando dois argumentos diferentes, um para cada vítima, e a grande jogada é que ele pretende que uma não converse com a outra sobre o meio de pagamento e o valor a ser tratado. 

Ao procurar um veículo para venda pela internet, o golpista escolhe um anúncio e se mostra interessado em adquirir o carro. 

Essa é a desculpa para ele entrar em contato com o vendedor e fazer perguntas sobre o veículo. Assim, com todas as informações necessárias para realizar o golpe, é criado um novo anúncio, com as mesmas características, porém, com um preço mais baixo do que o do anúncio original e com o telefone dele para contato. 

Esse é o primeiro sinal de alerta! Dessa forma, se encontrar algum anúncio que mostre um carro que tenha as mesmas características, mas o preço esteja mais baixo, desconfie, pois pode ser um golpe. 

Após entrar em contato com o vendedor, o golpista espera alguém se interessar pelo anúncio falso. E é aí que começa o problema! 

O golpista se passa por parente do real vendedor e diz ser um intermediário da negociação. Assim, o principal mecanismo do golpe é fazer com que vendedor e comprador não se comuniquem. 

Então, o comprador consegue realmente marcar um encontro para ver e testar o carro, andar e até conversar com o vendedor real do veículo. Porém, nesse momento, o golpista está em cena e garante que ambos – vendedor e comprador – não conversem sobre preço e negociações nesse sentido. Essa é a parte principal do golpe. 

Por ser realmente um veículo que está à venda e sendo o vendedor uma pessoa honesta, é realmente difícil haver suspeitas de um possível golpe durante a negociação. 

De forma que, ao se dirigirem ao cartório e serem informados de que o intermediário não poderia estar presente, o comprador e o vendedor não enxergam problemas. Porém, o falso intermediário passa a conta de uma terceira pessoa – um laranja – para o comprador depositar o dinheiro e, quando o vendedor real não recebe o dinheiro, se recusa a assinar o recibo. 

É nesse momento, então, que ambos percebem terem sido vítimas de um golpe!

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