A terraplenagem do local onde será construída a Subestação Candiota 2, que será interligada através de linhas de transmissão com Guaiba 3, iniciou nesta semana. A preparação está sendo realizada pela empresa Rumo Certo, contratada da pela empresa espanhola Cymi Construções e Participações e pela Brasil Energia Fundo de Investimentos, da Brookfield, que formam o Consórcio Chimarrão.
O empreendimento pretende aumentar a disponibilidade de transmissão de energia no Rio Grande do Sul e, somente em Candiota, deve garantir cerca de 300 empregos.
O investimento é de R$ 2,4 bilhões para a execução dos trabalhos.
Conforme o coordenador do Sine de Candiota, Maicon Borges, o órgão já encaminhou 250 pessoas para a empresa e, neste primeiro momento, serão contratadas 98 pessoas para as vagas de Pedreiro (15), Carpinteiro (20), Ferreiro armador (20), Servente de Obra (30), Técnico de segurança (2), Técnico de enfermagem (2), Auxiliar de Almoxarifado (2), Encarregado Civil (2) e Eletricista (5). Ele salienta que a seleção inicia no dia 3 de fevereiro e a obra está prevista para o dia 15 do mesmo mês. “Já está chegando o material para a obra civil”, relata.
Borges enfatiza que a maioria dos candidatos é de Bagé e Pinheiro Machado.
A obra da subestação deve durar cerca de dois anos e, posteriormente, as linhas serão interligadas a Guaíba e devem garantir, no total, seis mil empregos diretos e indiretos. O prazo limite de entrega é até março de 2023. Candiota faz parte do grupo chamado “Escudo Rio-grandense”, que registra a maior linha de transmissão do grupo.
Nesta semana, aliás, o Centro Nacional de Arqueologia, do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), publicou a permissão, renovação e autorização para os arqueólogos realizem as pesquisas no local e realizem à destinação e à guarda do material coletado, assim como das ações de preservação e valorização dos remanescentes.
O Consórcio
A Eletrosul Centrais Elétricas foi vencedora do Lote A do Leilão de Transmissão realizado em 2014, pela Aneel. A partir disto, desenvolveu e avançou em etapas do projeto de engenharia e do licenciamento ambiental na Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM), vinculada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul.
Em 2018, foi declarada a caducidade da Concessão relativa ao Lote A da Eletrosul; assim, os empreendimentos foram divididos nos Lotes 10, 11, 12, 13 e 14, e fizeram parte do novo Leilão de Transmissão Aneel, realizado em dezembro de 2018. Nessa ocasião, o Consórcio Chimarrão arrematou o Lote 10.
Após a homologação do resultado do leilão, foi criada a Chimarrão Transmissora de Energia S.A., que passou a ser concessionária de transmissão de energia elétrica, como transmissora, responsável pela implantação, operação e manutenção desses empreendimentos por um período mínimo de 30 anos consecutivos.
Informações Jornal Minuano
Essa publicação de empregos e veridica ou e so mais uma promessa de empregos para quem presisa trabalhar
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