O deputado federal Afonso Hamm (PP)utilizou a tribuna da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (05), para expressar sua preocupação com o fechamento da fase 3 da Usina Termoelétrica de Candiota, ocorrido em 1º de janeiro.
O parlamentar destacou o impacto negativo da medida na economia do Rio Grande do Sul, especialmente nas regiões carboníferas, e cobrou ações urgentes do governo federal.
Hamm comentou que o fechamento da usina coloca em risco mais de sete mil empregos diretos e indiretos, além de impactar a segurança energética. Essa decisão tem gerado preocupação em toda a região, já que começaram algumas demissões no setor de operação da usina.
“O fechamento da usina tem gerado impactos socioeconômicos com o aumento do desemprego, a perda na arrecadação do município de Candiota, além da suspensão de projetos para fábrica de cimento na região, tendo em vista o cenário”, lamentou o deputado.
A preocupação em relação a matriz energética também foi tema de debate na Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), realizada em Pinheiro Machado, durante a 41ª Feovelha, por uma proposição do parlamentar. Na ocasião, foi definida uma moção de apoio que será entregue ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em reunião agendada para o dia 12 de fevereiro, em Brasília. O objetivo é garantir a manutenção das atividades da usina até 2043.
Defesa da Transição Energética Justa
O deputado fez um apelo aos demais parlamentares para que apoiem a derrubada do veto ao artigo do Projeto de Lei 576, que estendia o prazo dos contratos para a geração da usina. Representantes do setor também estão cobrando do governo federal a publicação de uma Medida Provisória que atenda à prorrogação dos contratos. "O Pampa Gaúcho pede socorro e precisa do apoio urgente deste Parlamento", enfatizou o deputado.
Afonso Hamm defende a transição energética justa, equilibrada e responsável. Ainda comentou que as usinas estão se modernizando com uso de novas tecnologias que reduzem o impacto ambiental.
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