segunda-feira, 5 de maio de 2025

Ao renascer no Criador, Bia supera a dor na alma e sua voz se soma ao coral da "O Brasil Para Cristo"



Ao enviar esta reportagem ao Pinheironline, o criador e gestor do Site Eu Falei Repórter News, observou que acredita sim, que nada é por acaso, afinal, até então, jamais havia visto sua entrevistada.

“Vinha da Serra Gaúcha na intenção de ir a Piratini ajudar na campanha de uma senhora que está com um tumor. Parei e entrei em uma das lanchonetes da Rodoviária de Pelotas, para pedir um favor. Não fui atendido, mas me indicaram outra. A entrar no recinto, fui reconhecido por uma pinheirense, proseamos, tiramos uma foto e fui apresentado por ela a Bia. Em não mais que cinco minutos, eu já estava me oferecendo para ajudá-la na divulgação que proporcione a realização de seu sonho. Estava escrito”, afirma Nael Rosa.

Vamos à reportagem:

Quando não nascemos em berço católico, evangélico, luterano, enfim, em um ambiente religioso, é comum, nós, seres humanos, buscarmos o diálogo com o Criador apenas em meio ao desespero, diante de alguma situação que causa dor, tristeza, desespero.

Para ela, demorou décadas, mas, o tal “meio dedo de prosa” com Deus, veio quando pouco restava para juntar de si, quando sentia a pior das dores: a que acomete a alma.

Bia Amaral, que encontrou alento e forças para se levantar, inclusive com o suporte espiritual dado pela Igreja “O Brasil Para Cristo”, em Pinheiro Machado, cresceu em um ambiente familiar nocivo, desregrado, com violência e abusos e, tudo isso, somado ao rompimento do primeiro relacionamento que durou sete anos, foi responsável por expor a fragilidade enquanto pessoa, as feridas abertas ao longo, principalmente, de duas das mais importantes fases de sua vida: infância e adolescência.

Hoje, aos 28 anos, em um encontro “casual” ou não, e que ocorreu com um dos nossos correspondentes na rodoviária pelotense no último final de semana, ela recebeu a chance de expor detalhes de outro e importante encontro: o com Deus! Bem como, sua luta para viver um sonho conectado a louvores evangélicos, e que será externado, em breve, também aos nossos leitores.

“Sem ter nem e porquê, ele me informou que terminaria o relacionamento. Na noite em que me comunicou que iria a uma festa, desabei, literalmente, fui ao chão e, ali, deitada, apenas eu e as paredes, peguei a Bíblia e falei com Deus, suplicando para que cessasse aquela dor imensa em meu peito, e aconteceu: conheci o maior dos amores, um sentimento maior até mesmo que eu”, recorda a jovem.

Antes de dar continuidade à narrativa quanto ao caminho que a levou para Cristo, Bia justificou sua fragilidade, revelando que os traumas de infância, entre estes os abusos e comportamentos inadequados de um dos genitores, o que impediu a existência de um seio familiar saudável, impactaram para que, desta forma, o seu “EU” fosse moldado, períodos vividos em sua maioria, em Canguçu, de onde saiu aos 14 anos. 

“A barreira do silêncio sobre tantas coisas ruins, foi quebrada num consultório e junto à psicóloga. Foi ali que eu entendi o que havia me acontecido, já que, até este momento, eu não tinha noção da gravidade e isso, com certeza, prejudicou meus relacionamentos conjugais”, admite. 

As traições do então companheiro e a partida trágica do pai, que atentou contra a própria vida, foram fatos que se somaram a uma existência cercada, até ali, de episódios negativos, cujo a única saída foi Deus.

“Deprimi, mas tive forças para pedir ajuda e ser internada em 2016, e assim, fui mantida por 40 dias no Hospital de Piratini. Ao obter a alta, percebi que dali saia outra pessoa, pensamentos novos e positivos. Queria e, tentei, ser técnica em enfermagem, mas acabei rumando para outra área”, revela a socorrista.

Retornando a sua experiência espiritual, ela completa: “senti a presença de Deus. Não há como eu explicar. Ali, no quarto, entendi que não deveria mais me humilhar, tomei decisões.  Resumindo: recentemente, após muito frequentar os cultos, me batizei na “O Brasil Para Cristo, uma igreja que me acolheu, fiz amigos, o lugar certo onde posso, inclusive, exercitar uma de minhas paixões: cantar louvores, os mesmos que me permitem, toda noite, deitar e dormir um sono tranquilo”.

Ela arremata: “mudei minha forma de ver as coisas. Mas, antes desse encontro com o Divino, me sentia sozinha, já que residia no Pensionato. Aí, chegou a Marioni, que, eu posso afirmar ser, mesmo me relacionando bem com minha mãe biológica, a pessoa que me abraçou, também fazendo esse papel. Ela é a companhia que eu necessitava, o um carinho que só as mães podem dar”.

Tal abraço de “genitora” adotiva, a do socorro nos tantos momentos difíceis, foi dado pela futura pedagoga Marioni da Silva Witter Saraiva, amiga do ex-marido de Bia, que, portanto, presenciou grande parte do drama da agora filha do coração.

“Ela perdeu o companheiro, o trabalho, perdeu tudo ao mesmo tempo e isso tocou meu coração, questão de empatia, já que poderia ser eu. Foi assim que me senti, me vi naquela situação”, recorda a mais que amiga, que amplia:

“Em casa, fico sozinha a semana toda, pois meu marido trabalha em outro município. Então, decidi dar apoio, a trouxe para junto de mim e dei o suporte mínimo necessário para ela, que é querida, responsável e esforçada.  Para onde vou, costumo brincar que a levo comigo na “alça da bolsa”, resume a amiga, que também foi a responsável por influenciar o para que a promissora cantora aceitasse Jesus no coração, o que, oficialmente, aconteceu no dia 20 deste mês.

“Eu a apresentei a “O Brasil Para Cristo” e isso a fez passar a frequentar a igreja, cantar nela durante os cultos e, por fim, ao batismo. Então, valeu à pena”, afirma Witter. 

A estratégia quanto a parte artística de Bia Amaral, e que vai precisar da ajuda de todos nós, será destacada em junho, quando o Eu Falei, bem como, o Pinheironline, levarão a todos os seus leitores, as formas de como você pode colaborar para que a cantora evangélica realize seu sonho.

Aguardem...

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